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Ainda tem dificuldade para desenvolver um enredo cativante?


Vou te ajudar.

A escolha entre um enredo linear e não linear depende dos seus objetivos como escritor e do efeito que você deseja causar no leitor. Ambos podem ser muito eficazes quando bem executados! Então, vamos para o que interessa:

Existem dois tipos de andamento para um enredo: o linear, também chamado de cronológico e o não linear, também chamado de Acronológico. Vamos ver do que se trata estes “bichos de sete cabeças”.

Enredo Linear: é o enredo cujos eventos da história são apresentados na ordem em que acontecem no tempo, seguindo uma sequência cronológica de início, meio e fim. É a forma mais tradicional e direta de contar uma história. Tem, por característica, facilitar o acompanhamento do leitor, a construção gradual de causa e efeito, o desenvolvimento progressivo dos personagens e da trama e a sensação de progressão natural dos acontecimentos. Aqui nem vou citar exemplos, já que a maioria das narrativas apresentam esta linearidade. Ok... Entendi... Vão uns exemplos: Chapeuzinho Vermelho, A Ilha do Tesouro, O Senhor dos Anéis...

Enredo não linear. Neste modelo, a história não segue uma ordem cronológica. Os eventos podem ser apresentados fora de sequência, com saltos no tempo para o passado (flashbacks) ou para o futuro (flashforwards). Tem como característica a criação de um mistério, suspense ou revelar informações gradualmente de forma estratégica. Permite explorar a memória e a subjetividade dos personagens. Pode destacar a relação entre diferentes períodos de tempo na vida de um personagem ou nos eventos da trama. Exige mais atenção do leitor para conectar os diferentes fragmentos da história.

As técnicas mais comuns para esta modalidade são:

Flashback: Interrupções na narrativa principal para mostrar eventos que aconteceram no passado.

Flashforward: Interrupções para mostrar eventos que acontecerão no futuro.

In media res: A história começa no meio da ação, e o contexto e os eventos anteriores são revelados posteriormente.

Narrativa em mosaico: A história é contada através de fragmentos não cronológicos que se encaixam para formar um quadro completo. Emeplo? Codinome Lupus, de minha autoria (à venda na Amazon ou no Clube de Autores)

Múltiplas linhas temporais: A história alterna entre diferentes períodos de tempo, que podem ou não se cruzar. Vou dar, como exemplo e, de novo, derrubando minha própria modéstia, um livro de minha autoria: Sacramentum (também à venda na Amazon ou no Clube de Autores).

 
 
 

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© 2019 por Suzana Simione

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