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A palavra que cura: a escrita como instrumento de transformação


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Há palavras que chegam como um sopro leve. Outras pousam em nós como bálsamos invisíveis, curando feridas que nem sabíamos ter. A escrita, quando nasce do coração, tem esse poder silencioso: o de transformar, iluminar e curar.

Desde os tempos antigos, o ser humano descobriu que a palavra pode ferir ou acolher, romper ou unir. Mas quando guiada pela intenção sincera de fazer o bem, a palavra se torna um instrumento divino — ponte entre almas, eco de esperança, semente de renovação.

Quem escreve sabe: há momentos em que o texto parece vir de um lugar mais alto, onde a intuição fala mais forte que a razão. É como se o escritor fosse apenas o canal por onde passam ideias, sentimentos e inspirações que pertencem a algo maior. A literatura, nesse sentido, é também uma forma de serviço — um modo de oferecer ao outro um pouco de consolo, beleza e reflexão.

Escrever, assim, é um ato de amor. Cada frase carrega a energia de quem a cria, e pode alcançar corações muito além da intenção inicial. Um poema, uma crônica ou um simples relato de vida podem se tornar luz para alguém em meio à escuridão.

Por isso, a palavra que cura não depende de gênero literário, nem de estilo. Ela nasce do propósito: o desejo de tocar, de ajudar, de transformar. Quando o escritor se compromete com a verdade e a sensibilidade, sua obra ultrapassa o papel e se torna presença viva — lembrando que todos nós podemos ser instrumentos do bem através daquilo que comunicamos.

Num tempo em que o ruído parece dominar o mundo, a escrita continua sendo um refúgio e uma força.

Que saibamos cuidar das palavras como quem cuida de flores: com atenção, ternura e fé. Que cada texto que brota do amor encontre o coração certo para florescer — e que, de algum modo, cure o mundo, palavra por palavra.

Até a próxima!

 
 
 

1 comentário


Perfeito! 🙏🏻😘

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© 2019 por Suzana Simione

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